segunda-feira, 28 de junho de 2010



Nostalgia dos brinquedos




Foi ao lado mesmo ao lado

no nosso monte em harmonia

ainda no campo em folia

que cavei minha leira, devotado



Pequenina, retângular

como um túmulo disfarçado

mão aberta semeei esperançado

e a esperança fez brotar




Minha leira de cenouras

a Única, a Minha

o sonho, o brinquedo já eu tinha

sob a face das lavouras



Ramas verdes depressa brotaram

Brinquedos que se brincam

com devoção sagrada


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