sábado, 19 de março de 2011

O impasse


Estranho este nosso tempo

tempo demais,porlongamento,

eternidade de um nada crescente,

(...)quase tudo de repente!!

muro de pedra agreste,amnésia de cetim,

quinhão que todos reclamam de um tempo sem fim.

O que queremos?

Porque queremos?

Quando queremos?


Mil e um desejos nos habitam,

de forma esquiva,quase sonâmbula

amontoados como castelos de cartas

projectam um futuro incandescente.

Será que vem?

Será o presente?

Será um passado já dormente?...


Desejos,mordaça do presente,

O impasse,fui-serei,

durante o qual não SOU!

O impasse desejou...!

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